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Irmã Adélia da Trindade Costa (Domitila de Jesus)

A Irmã Adélia da Trindade Costa, nasceu em Arrabal, Leiria, a 2.3.1926. Entrou na Congregação das FMNS a 13.11.1944 em Santa Cristina do Couto; fez a sua  Profissão Temporária a 25.8.1947; e a  Profissão Perpétua a 25.8.1951 na Casa Mãe da Congregação na altura em França – Desvres.

Trabalhou no Hospital de Santa Maria e Estarreja, exercendo a enfermagem. Em 1948 partiu para França, tendo exercido enfermagem nas casas de Béthune, Versailles, Berck, Paris, Fruges, Helfaut e Wilauppuis, na Bélgica. Em 1967, voltou a Portugal e foi colocada nos hospitais da Lapa e Aveiro. Em 1977, quando a Província Portuguesa abriu a comunidade em Remscheid, Alemanha, a irmã Adélia foi uma das fundadoras. Após dois anos de trabalho com emigrantes portugueses, regressou, sendo enviada para o Centro de Saúde de Montargil. Em 1986, foi enviada à Comunidade do Colégio Luso Francês, de onde seguiu para São Tomé e Príncipe, regressando em 1987 ao Colégio Luso Francês para colaborar nos cuidados de enfermagem aos alunos. Em 2004 passou a integrar a comunidade de Gondomar onde faleceu.

A sua família era muito religiosa e nesse seio nasceu a sua vocação como a das suas três Irmãs também desta Congregação e o seu irmão sacerdote e ainda os que viveram o matrimónio como compromisso cristão; nutria um grande amor pela sua família e estava sempre atenta às suas necessidades com palavras e gestos fazia-se presença a cada um, apontando sempre para Deus.

Foi uma consagrada de vida inteira doada, com temperamento forte e com uma vontade de servir e de lutar pela justiça para com todos; duma cultura e sabedoria bem cuidadas pela atualidade nas leituras e a atenção às notícias tendo uma opinião formada sobre diferentes temas, da Igreja e da sociedade. Viveu estes últimos tempos com muito sofrimento, mas em simultâneo com serenidade, dizia muitas vezes: ‘que se faça a vontade de Deus’.

Com um coração grande como tinha, um desejo total de dar toda a sua vida, deixou o seu corpo à faculdade de Medicina para a investigação científica, o seu sentir era: ‘se o meu corpo ainda pode ser útil para ajudar outros a aprender, eu entrego-o ao serviço’. Te agradecemos bom Deus pelo dom destes 98 anos desta Irmã e 77 de consagração

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