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IRMÃ ADELINA

30-9-1928 | 11-2-2017

A Irmã Maria da Conceição Ribeiro da Silva, Irmã Adelina em religião, nasceu em Joane, Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, em 30 de Setembro de 1928.

Entrou na Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora a 29 de Novembro de 1943, em Santa Cristina do Couto, Santo Tirso, onde fez a sua Profissão Temporária em 25 de Maio de 1946. Fez Profissão Perpétua a 21 de Novembro de 1949 também em Santa Cristina do Couto. Celebrou o Jubileu dos 50 anos de Vida Religiosa em 1993, em Gondomar, assim como os 60, 65 e 70 anos de vida religiosa.  

Exerceu a sua missão em diversos ramos: Lavores e corte no Colégio Luso-Francês, no tempo em que esta disciplina integrava a formação feminina das alunas; a enfermagem nos hospitais onde a Congregação prestou serviços: Vouzela, Aveiro, Estarreja e Santa Maria, no Porto. Em Dezembro de 2000, de saúde já muito fragilizada por vários reveses – o último um aneurisma cujas sequelas se previam ameaçadoras -, integrou a Comunidade da Casa do Cruzeiro, Airó, onde se dedicou a pequenas, mas diversas tarefas.

A Irmã Adelina viveu servindo através dos cargos que a Congregação lhe foi confiando. Muitas de nós aqui presentes podem testemunhar como a Irmã Adelina foi particularmente prendada nas mãos que o Senhor lhe deu e a natureza utilizou para transmitir saber e arte feminina. Muitas foram as adolescentes e jovens que, no Colégio Luso-Francês, puderam receber instrução e assimilar por “contágio” o dotes artísticos que lhe eram característicos e que usava com grande simplicidade e desprendimento, transmitindo o muito saber que ao longo dos anos soube cultivar. Os muitos trabalhos de bordados e rendas que lhe saíram das mãos de “fada” fizeram o encanto de muitos: uns que os puderam apreciar em exposições, outros a quem foram atribuídos em reconhecimento de trabalhos prestados.

A Irmã Adelina falava pouco, mas a sua presença era cativante. Os anos de vida que passou na comunidade de Airó, foram marcados por algum sofrimento moral trazido pelo limite de forças e saúde fragilizada, que soube assumir com coragem, oferecendo o seu sofrimento pela sua família de sangue e muito pela sua família religiosa. Digam-no muitas das que lhe ouviram dizer: “nunca a esqueço e rezo muito por si…”

Desejamos que goze já da felicidade prometida a todos os que fizeram a opção de vida que a Irmã Adelina fez: seguir Jesus Cristo na radicalidade de vida que Ele mesmo viveu.

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