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IRMÃ CAROLINA MOREIRA

2-12-1918 | 15-11-2015

A Irmã Carolina Moreira, em religião Felicidade Maria, nasceu a 2 de Dezembro de 1918 na Freguesia de Borba de Santa Maria, Concelho de Celorico de Bastos, Distrito de Braga.

Entrou na Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora a 22 de Agosto de 1936, em Tui, mas veio para Santa Cristina do Couto onde tomou hábito e fez a Profissão Temporária em 24 de Maio de 1939 e a Profissão Perpétua em 26 de Maio de 1942.

Passou pelas comunidades do Colégio Luso-Francês, Hospital de Gaia, S. Dinis, Gondomar na comunidade da então Sagrada Família, e foi uma das fundadoras da comunidade do Lar santa Cruz em Braga. Em 1981 passou para a comunidade do Aspirantado até 2005. Em 27 de Agosto de 2005 passou para a Comunidade das Irmãs da Quinta da Azenha onde respondeu à voz de Deus que a chamou para a Casa do Pai a 15 de Novembro de 2015. Aqui se apagou aos 97 anos qual lâmpada que se vai extinguindo sem manifestação da mais pequena agitação. Assim a sua vida, assim foi a sua morte.

A Irmã Carolina Moreira soube fazer da sua vida uma dádiva sem limites. Em S. Dinis – Centro de Bem Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus – durante 30 anos, entregou-se, sem reserva, à educação, formação e promoção das meninas que por lá passaram. A Irmã Carolina Moreira soube fazer-se amar sem contudo abdicar da responsabilidade pela educação e formação das meninas que lhe estavam confiadas. A confirmar este nosso testemunho estão as visitas frequentes que recebia das antigas alunas como prova do muito carinho e da gratidão que guardavam e guardam, disso estamos certas, em seus corações.

A Irmã Carolina recebeu em religião o nome de Felicidade Maria. Se os nomes dizem algo sobre a pessoa a quem são atribuídos, este de Felicidade não podia estar mais ajustado à nossa querida Irmã junto de quem ninguém podia estar triste. O seu sorriso era contagiante e a Sabedoria que com ela estava passava nas suas palavras qual reflexo perfeito. Já nos últimos meses de vida nunca consentiu no desalento e quando se lhe perguntava como se encontrava, obtínhamos a sua resposta mais frequente: «Estou segundo a vontade de Deus»; «Como Ele quer». Estas palavras deixavam desarmada toda aquela ou aquele que esperasse um queixume da sua boca, pela situação de saúde extremamente fragilizada em que se encontrava, como foram os últimos anos de vida e mui particularmente estes últimos tempos. Desta coragem inabalável fica-nos um grande exemplo de entrega sem reservas à causa do Reino.

Muito obrigada, querida Irmã Carolina, e, tal como o fez em vida connosco, continue com cada uma de nós segredando-nos as suas palavras sábias de boa irmã e extraordinária conselheira. As suas Irmãs estão-lhe muito gratas e continuarão em comunhão consigo contando com a sua intercessão junto do Deus a quem serviu e de quem recebeu já a sua recompensa. Assim o esperamos. esteja em paz.

Com saudade:

As suas Irmãs da Fraternidade de Gondomar

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