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IRMÃ MARIA CONSTÂNCIA

3-7-1914 | 8-7-2013

A Irmã Maria Constança, (nome de baptismo: Quitéria Brígida Roda) nasceu em Pousos, Leiria. Entrou na Congregação em 16 de Setembro de 1933, fez a Profissão Temporária em 25 de Novembro de 1935 e a Profissão Perpétua em 18 de Novembro de 1938.

Fez o Noviciado em Tuy – Espanha e os Votos Perpétuos em Santa Cristina do Couto, Santo Tirso.

Numa total disponibilidade, foi enviada em missão, para Santa Cristina do Couto, S. Dinis, Colégio Luso-francês, Alcácer do Sal e finalmente Hospital de Santa Maria, desde 6 de Outubro de 1942. Ocupando-se sempre de trabalhos domésticos.

A Irmã Maria Constança, era muito piedosa e de grande fervor na Oração. De manhã, era sempre a primeira a chegar à Capela.

 Da muita virtude que possuía a mais reconhecida nesta Irmã, era a caridade para com todos. Onde não chegava com a prestação dos seus serviços, chegava com a oração. Ninguém ficava esquecido.

Dedicava uma grande atenção às Irmãs da Comunidade, para que nada lhes faltasse. Se uma Irmã chegava atrasada ao refeitório lá estava a Irmã Constança à sua espera para que se alimentasse bem e se havia pouco apetite, aparecia sempre um miminho para não ficar sem se alimentar.

Ensinava as Irmãs e Auxiliares com grande mestria a trabalhar com perfeição e enquanto ensinava, aproveitava para dar os seus bons conselhos. Sempre actualizada nas notícias de todo o mundo e no seu íntimo entregava as intenções de toda a humanidade ao Senhor.

Pelos anos 90, uma nova missão esperava a Irmã Constança, passou a viver a cruz do sofrimento. A sua saúde cada vez mais débil, foi ficando gradualmente dependente até que acamou definitivamente no seu leito onde permaneceu longos anos. Mesmo no seu leito, a Irmã Constança, enquanto podia, de terço na mão, rezava por todos sem cessar; preocupada com o bem do Hospital, dedicava um tempo de Oração diária, às suas necessidades.

Internada no Pavilhão de S. Francisco vários anos, era tratada com muito carinho e esmero, pelos Médicos, Enfermeiras e Auxiliares; gostavam muito de a mimar e nunca deixavam faltar na sua mesa-de-cabeceira, a sua guloseima preferida – o chocolate. O seu sorriso bonito encantava a todos e era uma alegria quando ouviam a Irmã Constança pronunciar as suas raras palavras. 

Louvamos o Senhor, pelo dom da vida da nossa Irmã Constança à Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora e mais concretamente à nossa comunidade e Hospital de Santa Maria.

Querida Irmã Constança, obrigada pela sua entrega ao Senhor e pelo testemunho de vida que nos comunicou; a sua memória estará sempre presente em todos nós. Agora, na paz e na alegria eterna, junto de Deus, interceda pela sua e nossa Congregação, pelo Hospital de Santa Maria e pelos seus familiares e amigos.

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