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IRMÃ MARIA NATÁLIA MARQUES NUNES

18-10-1937 | 23-4-2015

A Irmã Maria Natália Marques Nunes nasceu a 18 de Outubro de 1937 na Freguesia de Campo, Concelho de Viseu, Distrito de Viseu.
Entrou na Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora a 11 de Outubro de 1955, em Santa Cristina do Couto, onde fez o Noviciado. Fez os primeiros votos – Profissão Temporária – em 21 de Maio de 1958 e a Profissão Perpétua a 22 de Agosto de 1961. Exerceu enfermagem em Vouzela, Fafe, Aveiro, Setúbal, Hospital de Santa Maria e Albergaria-a-Velha onde em 1990 acumulava com a missão de Superiora da fraternidade.
A sua passagem por Albergaria-a-Velha foi um tempo muito marcante para a sua vida e para os que com ela viveram e conviveram de perto, sobretudo os mais desprotegidos da sociedade. Que o digam sobretudo os muitos que vinham às dependências do Hospital para aí receberem talvez a única refeição do seu dia. Deixar estes, para quem havia a consciência de ser nesse tempo um amparo vital, foi sacrifício demasiado doloroso para a sua alma. Mas, como a graça tudo opera naqueles que lhe deixam campo para a sua ação, a Irmã Maria Natália Marques Nunes a 25 de Junho de 2001 deu entrada nesta comunidade de Gondomar onde exerceu Enfermagem e desempenhou a função de Rececionista.
A alegria e a jovialidade de espírito foram uma constante na nossa Irmã Maria Natália. Recordamos com saudade o seu entusiasmo e empenho na participação que deu, nesta comunidade, para a recuperação de canções tradicionais cantadas nos seus tempos de juventude.
Esta alegria e entusiasmo estiveram sempre presentes em tudo o que fazia sobrepondo-se com tenacidade às muitas fragilidades físicas da sua natureza humana que se ia encarregando de alertar que o percurso para o além se ia fazendo lenta, mas progressivamente.
A nossa Irmã Maria Natália amava a vida, gostava de viver. Parecia-nos vê-la fixa no aquém, mas o Senhor da Vida, a Quem se entregou consciente e totalmente pela consagração religiosa, tinha o Seu olhar sobre ela, e, amando-a, estava a atraí-la silenciosamente. E queremos provas do que afirmamos? Olhemos a serenidade e naturalidade com que nos deixou. Nem às pessoas, que dela tratavam nestes dois últimos dias de vida, deixou entrever que estava prestes a partir. Foi-se silenciosamente, como respondendo a alguém que a chamava para a participação da felicidade eterna.   
Este testemunho de vida da nossa querida Irmã, não vai apagar-se facilmente da nossa memória. Goze da felicidade que o Deus Vivo lhe preparou e, com determinação, lhe pedimos: não se esqueça dos seus queridos familiares que esperam a sua intercessão junto de Deus, e de nós que continuamos o nosso peregrinar sobre a Terra.
Com gratidão fraterna lhe dizemos: ATÉ UM DIA, EM DEUS!

As Irmãs da Comunidade de Gondomar

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