IRMÃ ROSA DA TRINDADE COSTA
A Irmã Rosa da Trindade Costa em religião Irmã Maria de Fátima¸nasceu em Arrabal, Leiria, a 5.3.1929. Entrou a 24 de agosto de 1945 na Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, fez o noviciado em Santa Cristina do Couto – Santo Tirso, fazendo a sua profissão religiosa temporária a 12.2.1948 e a Profissão Perpétua a 24.8.1951.
Viveu, prestando serviços nos hospitais de Setúbal, Albergaria-a-Velha, Santa Maria, Fafe, Oliveira do Bairro, Setúbal e Aveiro. Em 1969, partiu para o Brasil, trabalhando na enfermagem e pastoral nas casas de Aracajú, São Cristovão, Rio das Pedras e Itabaiana. Posteriormente, foi para a Casa de Pinhão, exercendo a missão de Superiora e enfermeira e colaborando na catequese. Quem com ela privou diz que vivia de uma forma simples e ao serviço dos mais pobres.
Regressou do Brasil em 1997, sendo colocada na comunidade de Fafe onde exerceu enfermagem. Em 2006 passou para a comunidade do Noviciado e, em 2007, para a Comunidade de Formação (casa Louise Mabille), no Porto, esta comunidade veio posteriormente para a Casa de Formação, em Gondomar, aí colaborava em diversos trabalhos da casa.
Era a mais nova das suas Irmãs, três das quais também pertenceram a esta Congregação: Helena, Lúcia e Adélia Trindade.
Uma mulher atenta às suas Irmãs e muito cuidadosa com as plantas. Gostava de ler e de partilhar as suas leituras; era uma religiosa plenamente apaixonada por Jesus, sempre em caminho de conversão.
Ja bastante debilitada, mas com plena lucidez e conformidade com tudo o que lhe era proposto, em outubro de 2024, foi transferida para a Comunidade da Quinta da Azenha, onde foi objeto de cuidados mais adequados à sua debilidade física, mantendo sempre o seu espírito de aceitação total da vontade de Deus e onde cativou quem a tratava, pela sua delicadeza, sorriso e «obrigada» que repetia frequentemente. Apesar das suas poucas forças, rezava diariamente o ofício da manhã, da tarde e da noite. Notava-se bem que não era uma religiosa banal. Mesmo com os seus 95 anos de idade, continuava atenta aos pontos em que queria aperfeiçoar-se.
Foi uma bênção de Deus para as suas Irmãs e para quantos se cruzaram no seu caminho. O seu sorriso sereno transmitia a paz que Deus coloca no coração de quem se sente imensamente amado, mesmo sabendo que está sempre a caminho. Que nos fique o desafio para que em nenhuma idade deixemos de caminhar para a santidade.
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